eeeeeeeeeeeeeeeeh fiquei mo tempao sem postar neeh mais hj eu to postanduu e to sem assuntu mais vo passar akii um texto q minha prof de filosofia passo pra nois na sala de aula
 É GRANDE MAIS VALE A PENA LEER!!!
Quantas pessoas você                conhece que desistiram de cursar uma faculdade porque acharam o                preço muito alto? 
             O jumento e o cavalinho                
             eles nunca andam só                
             quando sai (sic) pra                passear 
             levam                a égua Pocotó 
             Pocotó,                pocotó, pocotó 
             Minha egüinha Pocotó.                
             Luciano Pires, Diretor              de Comunicação da Dana Corporation, é autor de um ótimo              livro, do qual emprestei o título deste editorial, "Brasileiros              Pocotós "              Reflexões sobre a mediocridade que assola o Brasil" (Ed. Panda              Books). Em sua              contra-capa, ele escreve o seguinte: "Você liga a televisão e              não se conforma              com o baixo nível da programação? Abre o jornal e só encontra              notícias superficiais e sensacionalistas? Liga o rádio e parece estar              ouvindo sempre a mesma música? Ruim? Chama um "profissional"              para fazer um conserto              em sua casa e o resultado é um desastre? No trabalho, sente              a solidão de não ter interlocutores? As conversas são rasas, os temas              superficiais? Vê              seus filhos decorando a mesma tabela periódica que você decorou              anos atrás? Você tem a sensação de que o Brasil está ficando burro?                           Pois eu, sim! Daí este livro".                
              
             Muito bem. Foi disso que              lembrei quando, dia desses, um amigo me encaminhou um              texto de autoria de Roberto Reccinella , que dizia: "Na terça-feira,              dia 22/02, a Rede              Globo recebeu 29 milhões de ligações do povo brasileiro votando              em algum candidato para ser eliminado do Big Brother. Vamos colocar              o preço da ligação              do 0300 a R$ 0,30. Então, teremos R$ 8.700.000,00. Isso mesmo!              Oito milhões e setecentos mil reais que o povo brasileiro gastou só              nesse paredão.              Suponhamos que a Rede Globo tenha feito um contrato "fifty to              fifty" com              a operadora do 0300, ou seja, ela embolsou R$ 4.350.000,00.  Repito, somente em                um único paredão...". 
             Alguém poderia ficar indignado              com a Rede Globo e a operadora de telefonia ao              saber que as classes menos letradas e abastadas da sociedade, que              ganham mal e trabalham              o ano inteiro, ajudam a pagar o prêmio do vencedor e, claro, as              contas dessas empresas. Mas o "x" da questão, caro(a) leitor(a),              não é esse. É saber              que paga-se para obter um entretenimento vazio, que em nada colabora              para a formação e o conhecimento de quem dela desfruta; mostra só              a ignorância da              população, além da falta de cultura e até vocabulário básico dos              participantes e, conseqüentemente, daqueles que só bebem nessa fonte.                           Certa está a Rede Globo.                O programa BBB dura cerca de três meses. Ou seja, o sábio                público tem ainda várias chances de gastar quanto dinheiro quiser                com as votações.                Aliás, algo muito natural para quem gasta mais de oito milhões numa                só noite! Coisa de país rico como o nosso, claro. Nem o Unicef,                quando faz o                programa Criança Esperança com um forte cunho social, arrecada tanto                dinheiro. Vai                ver deveriam bolar um "BBB Unicef". Mas tenho dúvidas                se daria audiência.                Prova disso é que na Inglaterra pensou-se em fazer um Big Brother                só com gente                inteligente. O projeto morreu na fase inicial, de testes de audiência.                A razão? O nível das conversas diárias foi considerado muito alto,                ou seja, o público não se interessaria.  
             Programas como BBB                existem no mundo inteiro, mas explodiram em terras tupiniquins.                Um país onde o cidadão vota para eliminar um bobão (ou uma bobona)                qualquer, mas não lembra em quem votou na última eleição. Que simplesmente                anula seu voto por não acreditar mais nos políticos deste País,                mas que gasta                seu escasso salário num programa que acredita de extrema utilidade                para o seu desenvolvimento pessoal. Que vota numa legenda política                sem jamais ter                lido o programa do partido, mas que não perde um capítulo sequer                do BBB para estar bem informado na hora de PAGAR pelo seu voto.                Que eleitor é                esse? Depois não adianta dizer que político é ladrão, corrupto,                safado, etc.                Quem os colocou lá? Claro, o mesmo eleitor do BBB. Aí, agüente a                vitória de um Severino não-sei-das-quantas para Presidente da Câmara                dos Deputados                e a cara de pau, digo, a grande idéia dele de colocar em votação                um aumento salarial                absurdo a ser pago pelo contribuinte.  
             Mas o contribuinte                não deve ligar mesmo, ele tem condições financeiras de juntar                R$ 8 milhões em uma única noite para se divertir (?!?!), ao invés                de comprar um                livro de literatura, filosofia ou de qualquer assunto relevante                para melhorar                a articulação e a auto-crítica...  
             Há uma frase de Robert                Savage que diz: "Há mais pessoas dispostas a pagar para                se entreter do que para serem educadas". E é verdade, a Globo                sabe disso! Quantas                pessoas você conhece que desistiram de cursar uma faculdade porque                acharam o preço muito alto? Pergunte a uma criança quantos nomes                de bichinhos                de desenhos japoneses e funções das personagens de jogos de computador                ela conhece. Você vai perder a conta. Mas se perguntar quem foi                Monteiro Lobato,                como se escreve "exceção" ou quanto é seis vezes três,                ela vai titubear.                Para piorar ainda mais o cenário dos próximos anos, cito um ditado                chinês: "Se você quer educar uma criança, comece pelos avós                dela".
             Voltando ao parágrafo                original desse editorial, o autor do livro comenta num dos                primeiros capítulos o surgimento, há cerca de quarenta anos, do                MNMB (Movimento                Nacional pela Mediocrização do Brasil). Pois é, nem Stanislaw Ponte                Preta e seu Febeapá (Festival de Besteira que Assola o País) imaginariam                que a coisa iria piorar. E piorou. Sabe por quê? Porque o brasileiro                quer. Chega de buscar explicações sociais, coloniais, educacionais.                Chega de culpar a elite, os políticos, o Congresso. Olhemos para                o nosso próprio umbigo, ou o do Brasil. Chega de procurar desculpas                quando a resposta                está em nós mesmos. A Rede Globo sabe muito bem disso, os autores                das músicas Egüinha Pocotó, O Bonde do Tigrão e assemelhadas sabem                muito bem disso;                o Gugu e o Faustão também; os gurus e xamãs da auto-ajuda idem.                 
             Não é maldade nem desabafo                não, é constatação.
BEIIN INTAO COMO EU DISSE NO BLOG DO INB EU E A TAYNARA ESTAMOS PROPONDO UM DESAFIO MANDE O SEU VIDEO DANÇANDU REBOLATION-PARANGOLÉS PARA taynara.careta@hotmail.com  OU  julia_paulalima@hotmail.com   E O MELHOR SERA EXIBIDO AKIIIII
BESOS